Com o encaminhamento da proposta orçamentária do Ministério da Educação (MEC), para 2021, a UFSM deve ter um expressivo encolhimento no caixa da instituição. A Lei Orçamentária Anual (LOA), do próximo ano, prevê um corte de 18,2% no orçamento geral das universidades e institutos federais. A proposta do MEC está, no momento, para ser avaliada pelo Congresso. O reitor, Paulo Burmann, projeta R$ 25 milhões a menos em caixa para o próximo ano.
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Se essa situação se concretizar, Burmann projeta um comprometimento na manutenção da universidade, que inviabilizará o segundo semestre do próximo ano.
- É um corte em péssima hora, que fragiliza ainda mais as instituições pelas quais podem sair contribuições decisivas, como é o caso da vacina, medicamentos e atendimento pelos hospitais universitários, por exemplo - diz Burmann.
Além disso, o reitor acredita que, no pós-pandemia, o cenário será ainda mais desafiador:
- Vamos precisar, por exemplo, de mais servidores de limpeza e de protocolos de higiene mais apurados em decorrência da pandemia. Outras situações: mais equipes de saúde para monitorar eventuais sintomas da Covid-19 e orientar as pessoas; necessidade de maior vigilância e de portaria para apoio, segurança e orientações integradas; mais insumos e equipamentos de toda ordem. Ou seja, as obrigações serão maiores para resguardarmos comunidade e contribuir no controle e enfrentamento da pandemia.